Titulo: Dragon quest Swords Masked Queen and the Tower of Mirrors
Creat sorry, uma versão maiorzinha do review ok?
Paltaforma:
Nintendo Wii
Data de Lançamento: 25/02/2008
Nota: 7,0 pelo sistema não ser legal a ponto de nos mostrar os personagens sem tirar a graça de Dragon Quest.
Desenvolvedora e Distribuidora: Square Enix
Review retirado do site
www.gametv.com.br Dragon Quest para leigos
26/03/2008 - por Gabriel Morato
Enquanto no Ocidente Final Fantasy tem reinado supremo como rei dos RPGs para consoles, no Japão é a série Dragon Quest que carrega essa coroa - e os dois títulos não poderiam ser mais diferentes. A franquia criada pela Enix sempre teve muito orgulho em se manter simples e fiel às tradições dos primeiros episódios do NES/Famicom, sem nunca abandonar desafio alto e muitas dezenas de horas de duração para completar os infindáveis objetivos opcionais. Dragon Quest Swords para Wii parece ser uma resposta da empresa para conquistar o público casual do console, abrindo mão de algumas das marcas registradas.
Inspirado em um brinquedo vendido no Japão, DQ Swords abandona muito da mecânica tradicional para ser um RPG Light, ou um Mini-Game anabolizado, dependendo do seu ponto de vista. Jogadores andam por um conjunto de trilhas pré-definidas em oito fases diferentes, acionando encontros com inimigos em locais marcados. Uma vez no combate, o jogador pode apontar para a tela e definir um ponto focal para então fazer movimentos de espadada com o controle remoto. Isso faz surgir um rastro brilhante na tela que machuca qualquer inimigo que seja tocado. É possível também acionar um menu para dar ordens para seus companheiros, usar itens e acionar ataques especiais com coreografias próprias, além de apertar B para colocar um escudo que bloqueia ataques. Literalmente qualquer jogador com um mínimo conhecimento de inglês pode aprender e operar esse game sem maiores dificuldades.
Qualquer pessoa que tenha jogado um Dragon Quest (ou Dragon Warrior, como era anteriormente conhecido na América) vai reconhecer inúmeras referências, do clássico design de personagens do estúdio de Akira Toriyama (Dragon Ball e Chrono Trigger), músicas recorrentes, itens clássicos e até o barulhinho de mudar de tela da era 8 bits. Esses toques certamente ajudam muito a criar o clima para veteranos - mas entram em total conflito com a execução do game. Os combates são bastante fáceis (apesar de algumas vezes longos demais) e requerem pouco mais estratégia do que simplesmente abanar o controle freneticamente.
Não só o desafio parece estar ausente, mas o jogador quase nunca consegue escapar dos opressores trilhos: só existe uma cidade pequena com uma loja de cada tipo de item, e mesmo cada uma delas oferece quase nenhuma variedade. As poucas fases do game só deixam você levar um companheiro e oferecem poucos caminhos possíveis e com inimigos previsíveis. Levando em conta que é possível terminar o jogo em menos de 8 horas (contando longas cenas não-interativas repletas de arrastados diálogos falados), isso é praticamente uma ofensa perto das mais de 40 horas dos episódios tradicionais. O fato de que você mal terá tempo de melhorar sua espada antes da última fase é um sinal de como Dragon Quest Swords nem tenta oferecer qualquer tipo de profundidade.
Mas seria errado ignorar o apelo dessa curta jornada. Algumas das fases trazem algumas seqüências extremamente bem pensadas, como uma louca aventura em uma jangada em um rio com enorme correnteza. Outras não são tão bem executadas mas ainda interessantes, como tentar derrotar dois monstros voadores antes que eles cortem as cordas da ponte em que você se encontra - é uma espécie de meio termo entre Dragon Quest e Time Crisis que faz você não desistir até atingir o final. O único aspecto que realmente incomoda é a falta de suporte ao nunchaku: você deverá usar apenas o controle remoto, fazendo obrigatório o uso do direcional digital que é bastante incomodo e faz o protagonista ser incapaz de virar naturalmente... além de colocar uma pressão na sua mão que deixará qualquer ortopedista maluco.
Como muitos outros jogos antes dele, Dragon Quest Swords é melhor visto como um "Meu Primeiro RPG". Quem sente falta da série e simplesmente não tem tempo de sobra para dedicar mais de 100 horas necessárias para completar um DQ tradicional também pode achar uma boa razão para investir no título. Mas quem procura um RPG tradicional ficará ainda mais irritado com a "minigamezação" constante do console da Nintendo.
E eu garanto que voce faz quase tudo com o Wii REMOTE^^
e alguns Videos^^:
https://www.youtube.com/watch?v=Dbg7ec5nl-whttps://www.youtube.com/watch?v=wm1Uf72Qg6s