Um ano depois: a Guerra dos Consoles

2007 marcou, de fato, o início da tão comentada guerra dos consoles da nova geração. Claro,o Xbox 360 já havia queimado a largada lá atrás, no final de 2005, mas foi só em dezembro do ano passado, com a chegada em definitivo do Wii e do PlayStation 3 que a verdadeira disputa começou.

Não há dúvidas de que o grande vencedor da geração que acabou foi a plataforma da Sony. Com mais de cem milhões de unidades vendidas ao redor do mundo todo, o PlayStation 2, deixou todos os seus rivais GameCube, Xbox e Dreamcast comendo poeira, bem de longe – ajudando, inclusive, no processo de saída da Sega do mercado de consoles caseiros. O grande perdedor foi o pobre Cubo da Nintendo, cujos exclusivos acabaram fugindo, e logo em seguida a caixa da Microsoft, que apesar de ter sido lançada por último, deixou clara a mensagem que a empresa de Bill Gates estava no negócio para ficar.

Mas, passado um ano do início do confronto, qual é a situação dos exércitos do mundo dos games? Qual console está por cima? O que ainda precisa melhorar? O que o futuro aguarda?
Passado

O PlayStation ainda estava com a corda toda – cheio de lançamentos futuros e games de altíssima qualidade – quando a Microsoft bombardeou o mercado com seu novo console. A promessa era simples: trazer para a sala de estar dos jogadores a experiência mais avançada em games, com os melhores gráficos, os melhores títulos e, principalmente, a melhor experiência online.

O console chegou ao mercado em dois modelos: o Premium (com controle sem fio, disco rígido para jogos salvos e downloads etc) e o Core, a versão mais barata, mas com menos recursos. Além disso, voltou com força total a Xbox Live, serviço online que já existia na primeira Caixa. Sua nova versão, porém, tinha uma diferença crucial: a existência da assinatura Silver, que era grátis e dava acesso a funcionalidades limitadas da rede – coisa que não existia antes.

Apesar disso, a linha de games disponível no lançamento não acompanhou o estrondo causado pela estréia do console. Com jogos importantes como Dead or Alive 4 adiados para 2006, quem apostou no 360 teve que se contentar com os medianos Kameo, Perfect Dark Zero e uma série de versões de jogos que já haviam sido lançados no Xbox original. O hardware impressionava, os jogos nem tanto.

Para piorar, os jogadores enfrentavam um sério problema chamado “Retrocompatibilidade”. De início, a Microsoft prometeu que eventualmente grande parte dos títulos do console original funcionariam na nova máquina – mas o processo acabou sendo lento e doloroso. Enquanto “sucessos” como o simulador de cavalos da Barbie rodavam sem problemas, games como Psychonauts, Jet Set Radio Future e Panzer Dragoon Orta demorariam mais de um ano para entrar na lista.

Mesmo assim, a integração competente com a Live e o lançamento de vários títulos de alta qualidade como Dead Rising e Gears of War garantiram um começo de carreira promissor para a caixa branca da Microsoft.



Presente

Historicamente, levando-se em consideração números de vendas nos Estados Unidos, Japão e Europa, o Xbox 360 é o segundo colocado na corrida da nova geração. Desde que o combate começou, ele tem se encontrado espremido entre o Wii – o vencedor – e o lanterna PlayStation 3. Isso não quer dizer, porém, que os lançamentos para a plataforma também foram “na média”.

Entre 2006 e 2007, chegaram a lojas títulos de altíssima qualidade como BioShock, Forza Motorsport 2, Project Gotham Racing 4, Blue Dragon e Mass Effect – só para mencionar os exclusivos. Halo 3, o mais esperado título do ano, vendeu mais de três milhões de cópias só no primeiro mês, e garantiu uma vitória momentânea do console no ocidente, que apesar de não ter sido duradoura, foi significativa.

O consumidor também ganhou em variedade e preço no decorrer do período. Na metade de 2007, o preço dos modelos existentes caiu sensíveis 50 dólares, e chegaram ao mercado o Xbox Elite – com acabamento preto, disco rígido mais espaçoso e saída HDMI - e o Xbox Arcade, que acabou substituindo o modelo Core como a opção econômica, mas agora adicionando controle sem fio e também com saída HDMI. Apesar da variedade, a abundância de opções não raro também acaba confundindo os mais incautos.



Xbox Elite


Mas nem tudo foi felicidade para a Microsoft durante os dois anos de vida do novo Xbox. Em 2006, unidades em todo o mundo começaram a quebrar inexplicavelmente, aparentemente ficando sem conserto e tendo que ser trocadas. O fim da vida do console era indicado por três luzes vermelhas que se acendiam na face do console, e aí começou a saga das “Luzes Vermelhas da Morte”. Depois de encarar defeitos contínuos no mundo todo – há informações na Internet de pessoas que perderam mais de dez consoles dessa maneira – a empresa decidiu estender a garantia do console para três anos, e continuar trocando as unidades defeituosas.

Hoje o console encontra-se em um dos seus melhores momentos. Com uma biblioteca extensa de títulos exclusivos e jogos multiplataforma que funcionam melhor nele do que no PlayStation 3, o Xbox 360 segue firme na luta. E ainda há mais por vir.

Futuro

O futuro do console da Microsoft é composto de, essencialmente, games previstos para mais de uma plataforma – alguns deles, inclusive “roubados” do concorrente PlayStation 3.





Em 2008, os donos de Xbox 360 poderão ver em suas TVs jogos como Devil May Cry 4, Resident Evil 5, Silent Hill V, Rainbow Six: Vegas 2, Soul Calibur IV, e as já esperadas seqüências de séries como FIFA Soccer e Need for Speed, além do misterioso Street Fighter IV.

Na área dos exclusivos, também, a plataforma também não anda mal. Halo Wars, Splinter Cell: Convicted, Ninja Gaiden II, Fable 2, e Lost Odyssey são alguns dos jogos que estarão disponíveis apenas para o Xbox 360. Isso sem contar o conteúdo extra de Grand Theft Auto IV, que também será exclusivo.

Ainda há especulação que a Microsoft vá, novamente, baixar o preço dos seus modelos no ano que vem – isso ninguém sabe. Mas a certeza é de que a empresa veio para ficar, e está cada vez mais tomando o espaço das gigantes japonesas.

Terei que fazer um post duplo aqui para caber tudo ok?

Passado

Depois do relativo fracasso do GameCube, a Nintendo sentiu a necessidade de abordar o mercado de consoles de um jeito diferente. Não faria sentido, segundo eles, entrar na corrida bélica pelos melhores gráficos com a Sony e a Microsoft. A próxima plataforma teria que ser algo diferente, BEM diferente. E então nasceu o Wii.

Quase tudo, desde o nome (“O que diabos é ‘Wii’?”) até os gráficos pouco impressionantes e o visual pouco imponente pareciam minar o potencial da nova máquina da Nintendo. O público estava dividido, e ficou ainda mais confuso quando foi revelado que o “truque” da plataforma seria um bastão com sensor de movimento. E todos foram pegos de surpresa, até a própria Big N.



Wii Console + Wiimote

Tal qual o Nintendo DS, o Wii tomou o público de assalto. No final de 2006, era virtualmente impossível encontrar um em qualquer loja americana... e a seca adentrou 2007 e durou ainda um bom tempo. Desde o seu lançamento, o console dominou os rankings de vendas de software em todo mundo (salvo alguns períodos específicos, como a chegada de Halo 3), perdendo apenas para o seu “priminho”, o Nintendo DS, líder disparado.

Mas o que se seguiu foi uma falta grave de títulos “sérios’. Com Wii Sports e Wii Play dominando as vendas, várias empresas correram para lançar games do mesmo estilo – coleções de mini-games – mas com uma qualidade infinitamente inferior. Os jogadores hardcore acusaram a Nintendo de ter lhes virado as costas e se voltado apenas para o mercado casual, e lançamento após lançamento era abatido em pleno ar com notas cada vez mais baixas. Mesmo assim o sucesso do console ultrapassou todas as barreiras.



Super Mario Galaxy

Essa crise de abstinência só foi resolvida de verdade depois da metade de 2007, com a chegada de jogos como Metroid Prime 3, Super Mario Galaxy, Zack & Wiki e Fire Emblem – somado aos constantes lançamentos do Virtual Console, o serviço de downloads de jogos clássicos de várias plataformas.. Mas mesmo assim, o clamor raivosos dos que queriam mais ação e tiro não cessou.

Presente

Ainda hoje o Wii mantém a confortável posição de plataforma mais bem-sucedida economicamente da nova geração, domando as feras selvagens da Sony e da Microsoft em todos os territórios, com uma seleção de jogos não tão impressionantes graficamente, mas atrativos para todos os públicos.

Muito pouco foi mudado na estrutura que cerca o console durante o curso de 2007. Ao contrário das rivais, a Nintendo não abaixou o preço do console, e também não introduziu nenhum novo modelo ao mercado. Os lançamentos semanais do Virtual Console se mantiveram, e, fora a chegada de Super Mario Galaxy, não houve nenhum grande estouro na área de software também.

Uma das principais novidades apresentadas para o console em 2007 foi o Wii Fit, um novo acessório que já saiu no Japão. Trata-se de uma espécie de tábua que sente o peso do jogador e calcula coisas como, por exemplo, para qual lado ele está inclinado. Junto com ele foi lançado um disco de jogo com uma série de mini-games que usam essa tecnologia, como ski e um jogo de cabecear bolas de futebol. O game estreou em segundo lugar no Japão, e conquistou a ponta uma semana depois.



Wii Fit

Fãs de jogos japoneses também se deram bem esse ano. Junto com os jogos clássicos, a Nintendo incluiu no Virtual Console uma seção especial apenas com games que nunca haviam deixado a terra do Sol Nascente – como Sin and Punishment, para o Nintendo 64. Além disso, foi incluído um novo sistema de presentes para o final de ano: um usuário pode comprar um game através do serviço e mandar gratuitamente para um dos seus contatos cadastrados.

Meu deus agora é um post triplo

Futuro

O forte do Wii são os jogos desenvolvidos pela própria Nintendo, e isso não deve mudar no ano que vem. De cara, jogos esperados como Super Smash Bros. Brawl e Super Mario Kart Wii chegam no começo de 2008 para agitar a disputa.

Outras empresas também entram para aproveitar o potencial do console, e oferecem jogos ainda mais variados. No primeiro semestre a Ubisoft traz No More Heroes, dos mesmos criadores de Killer 7, enquanto a Square Enix oferece um novo Final Fantasy Crystal Chronicles. Da Bandai Namco vem um novo Tales of Symphonia, e ainda estarão para vir o quarto Fatal Frame, o jogo dos Caça-Fantasmas, e outros.

Uma grande novidade para o ano que vem será o Wii Ware. Assim como na Xbox Live Arcade do Xbox 360, o serviço permitirá aos usuários baixarem jogos completamente novos e salvarem na memória dos seus consoles. Logo de cara, a Square Enix já anunciou um novo Final Fantasy para essa plataforma online, e a Hudson ofereceu um novo Bomberman. Se a qualidade dos títulos (e a empolgação das empresas) se manter, esse será um dos carros-chefes da plataforma em 2008.

Infelizmente, ainda na área online, o Wii não deve ganhar um sistema mais robusto como a Live. Isso quer dizer que os Friend Codes ficam, exclusivos para cada jogo, a comunicação continua limitada e o multiplayer não tão emocionante como poderia. Segundo presidente da Nintendo americana, o console pode ganhar chat por voz pela Internet (como já existe no DS), mas nada está confirmado.

Em seu segundo ano de vida, o Wii tem tudo para continuar liderando, sem o menor problema, a nova geração dos
videogames.

Passado

Em sua concepção original, o PlayStation 3 era um verdadeiro Cavalo de Tróia da alta tecnologia: no mesmo aparelho, a Sony invadiria a casa das pessoas com games, áudio, vídeo, internet e tudo mais que você poderia precisar. O preço, claro, não seria dos mais acessíveis.



Playstation 3

Infelizmente, a mentalidade multimídia e a oferta de entretenimento de última geração não tornou o nascimento do PlayStation 3 menos difícil. Apesar de uma seca inicial dos estoques, pilhas de consoles abandonados já podiam ser avistados nas lojas americanas logo depois do ano novo. Os medianos títulos de lançamento como Genji, Ridge Racer 7 e o competente Resistance não seguraram o interesse do público por muito tempo, e o gigante negro da Sony foi, pouco a pouco, ficando para trás na corrida.

O console chegou às lojas com duas configurações distintas: identificadas primariamente pela capacidade dos seus discos rígidos. O modelo de 60GB, mais completo e caro (US$599,00 inicialmente) trazia adaptador para Internet sem fio, leitor de cartões de memória variados e acabamento metálico. Já a versão “econômica”, de 20GB, custava cem dólares mais barato, mas vinha sem Wi-Fi e os leitores. Ambos eram compatíveis com jogos do PlayStation 3 – mas só nos Estados Unidos.

Na Europa, onde o console chegou bem mais tarde (março de 2007), o console chegou já sem compatibilidade total com o PS2 – ao invés de trazer o chip do console antigo, os novos modelos emulavam os jogos por software, causando diversos problemas. Isso, fora o atraso significativo, já havia deixado os habitantes do velho mundo descontentes.

A PlayStation Network, concorrente direta da Xbox Live, também falhou em impressionar. Apesar de integrar um navegador de Internet, coisa que não existe no console da Microsoft, o uso da confusa Cross Media Bar aliado à falta de uma plataforma unificada para multiplayer desanimaram os usuários, fazendo-os muitas vezes preferir as versões 360, quando o título era multiplataforma.

Era só o começo de um ano complicado.

Presente

Não que as coisas tenham melhorado muito do lançamento até o final de 2007. Na verdade, o console se manteve em posições baixas nos rankings de vendas mundiais – perdendo para seus rivais, para o DS, o PSP e o próprio PlayStation 2.

Os principais responsáveis pelo ano lento do console da Sony são, em primeiro lugar, o preço inacessível – alto demais em comparação ao 360, e ainda mais com relação ao Wii. Em segundo, a falta de títulos realmente atraentes e exclusivos, coisa que as outras duas empresas souberam manter.

Isso não quer dizer que bons jogos de PS3 não tenham saído em 2007. Ótimos títulos como, por exemplo, Heavenly Sword e Ratchet & Clank mantiveram a fé dos fãs na plataforma – mas as decepções continuaram a ser maiores (Lair, um dos mais esperados games do novo PlayStation, era praticamente ijogável com o SIXAXIS). Isso sem contar o fato de que, como já foi mencionado, os games multiplataforma (Assassin’s Creed e Half-Life 2: Episode Two são alguns bons exemplos) eram quase todos melhores na plataforma da Microsoft.



SIXAXIS

Outro ponto contra a gigante japonesa nesse ano foi a bagunça feita com a entrada e saída de modelos do console no mercado. Saiu o modelo de 60GB, entrou um novo de 80, mais caro e suporte reduzido a jogos de PlayStation 3. Saiu o de 20GB também, dando lugar à nova versão de 40GB, sem qualquer retrocompatibilidade e sem os leitores de cartões de memória – mas com suporte Wi-Fi. E isso valendo apenas para os Estados Unidos: a dança foi diferente tanto na Europa quanto no Japão. Com especificações e preços diferentes, não foi difícil confundir a cabeça dos consumidores, e tornar ainda mais difícil uma compra que já não saía barata.



Metal Gear Solid 4

Como se já não fosse o bastante, o atraso de Metal Gear Solid 4 e a perda de diversos exclusivos para o Xbox 360 (talvez sendo Devil Mary Cry 4 o caso mais significativo), fez com que a plataforma da Sony ficasse cada vez mais longe do seu sonho de ser o centro de entretenimento definitivo nos lares ao redor do mundo.

Futuro

Felizmente, 2008 reserva algumas boas surpresas para o gigante tecnológico.

Para o ano que vem, está prevista a tão esperada chegada de Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, tido por muitos como o “salvador” do PlayStation 3. A última aventura de Solid Snake, com seus belos gráficos e história intrigante (mais as loucuras de praxe de Hideo Kojima) prometem causar comoção quando chegarem no primeiro semestre.

Ainda são esperadas as chegadas dos exclusivos Killzone 2 (Guerrila Games) Haze, (Free Radical), Disgaea 3 (Nippon Ichi) e Gran Turismo 5 (Polyphony), mais Burnout Paradise, , Dynasty Warriors 6, Grand Theft Auto IV (que vem sem conteúdo extra para download), e vários outros. Final Fantasy XIII e FF Versus XIII, que também chegam só ao PS3 e são outros dos games mais esperados, devem ficar só para 2009 ou além.



Home

2008 ainda trará a estréia do serviço Home, uma das grandes cartadas da Sony para o ano que vem. Nele, cada usuário do PS3 poderá criar e personalizar seu próprio avatar – como em Second Life – ter sua própria casa e interagir com outras pessoas online. O universo virtual ainda trará uma série de atividades como boliche e fliperamas, e cada jogador poderá também ter uma galeria de troféus mostrando suas conquistas no jogos do console.

Junto com ele vem Little Big Planet, jogo da nova iniciativa “Game 3.0”. Nele, você cria os personagens, cenários, desafios, monstros, obstáculos, veículos e todo o resto, criando aventuras 2D das mais variadas possíveis. A idéia é que cada um crie sua fase, mande-a para a Internet e baixe as de outras pessoas para experimentar. Um ranking mostrará os estágios mais acessados, e os acessórios mais criativos também estarão disponíveis para download.

O potencial está todo aí... mas conseguirá o colosso se levantar no ano que vem?

Oh yeah baby

O Creat, Eu ja puz sobre essa guerra no noticias da semana mas eu acho que essa ai ta mais atualizadinha^^

Sim, eu add umonte de coisa, e foi um sacrifício de achar. Eu procurei em mais de um lugar. Não foi só no Game TV.

bem ficou bem feito, e creat add meu novo msn? o magicks.technicks@gmail.com

Você que me add, não entendo pq as pessoas mudam de MSN atoa.

eu mudei e add o sinder_creater sim^^
eu mudei pq meu MSN tava lotadissimo mas tão lotado que acabou em baderna ai eu fiz esse mais organizado

Kiahaha. Pra quem não sabe, o Wii já quebru muita TV de plasma.

so pq eles num prendia direito!

haha, só por isso o Nintendo Wii perdeu muitos pontos no Rank de vendas.

MMMAAAS ainda ta no topo^^

E se continuar quebrano A NINTENDO não vai nem aparecer mais no Rank.

Kiahaha, isso nunca aconteceu comigo, porque nem tenho um Wii Kiahahahahahahahahahahahahahahahaha
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